Em encontro, jovens sindicalistas debatem quarta revolução industrial

Na última sexta-feira (14) terminou o segundo encontro de formação para jovens sindicalistas ligados à IndustriALL Global Union, confederação internacional dos trabalhadores na indústria. O encontro, que teve início na quinta-feira (13), aconteceu na Praia Grande, litoral Paulista. Cerca de 20 jovens debateram as mudanças no mundo do trabalho, a quarta revolução industrial, também conhecida como indústria 4.0, e precarização do trabalho.

O secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Maicon Vasconcelos, esteve presente no encontro e discutiu com os jovens sobre os impactos da indústria 4.0. “Nós, como representantes da classe trabalhadora, precisamos discutir como será o novo modelo de trabalho e como os sindicatos vão intervir neste processo. O futuro do emprego é preocupante se não participarmos das decisões sobre este tema”, avaliou. “Não podemos barrar os efeitos da tecnologia, porém não vamos deixar que o trabalho seja precarizado. Ainda mais em um momento que o país sofre com perdas irreparáveis após o golpe”, concluiu.

Vasconcelos também problematizou indústria 4.0 nos países que estão em desenvolvimento. “Este tema traz como plano de fundo a questão da formação e do quanto ela precisa ser constante. No Brasil, por exemplo, isso será possível? Já que somos governados por um presidente ilegítimo que congelou gastos com saúde e educação. Em um país com desigualdades sociais essa formação, infelizmente, não será para todos”, afirmou.

De acordo com o jovem metalúrgico Gustavo Alves de Mendonça, o tema sobra a quarta revolução industrial foi um dos principais debates durante o encontro. “A gente ouve bem por cima sobre a indústria 4.0. Durante a atividade todo o processo que está acontecendo na indústria no Brasil e no mundo foi esclarecido e exemplificado”, contou. “E, de certa forma, é preocupante.

Ainda segundo Mendonça, o encontro foi importante para a troca de experiências entre os jovens de sindicatos e centrais sindicais diferentes. “É uma atividade que nos dá a oportunidade de conhecer a realidade de jovens que trabalham na indústria de diferentes partes do país. Nós temos nossa concepção cutista, mas conhecer as práticas das demais centrais é fundamental para o nosso crescimento”, completou.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)

Portal- CNM/CUT

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