Nota de repúdio contra violência policial no ato Fora Bolsonaro

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE) vem a público repudiar atos de agressão gratuita praticados pela Polícia Militar do Estado durante o protesto pacífico que ocorreu no sábado (29/05), no Recife, contra a inoperância e incompetência do presidente Jair Bolsonaro, para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

No Centro do Recife, a tropa de choque resolveu, sem que nada houvesse ocorrido, atirar balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio para dispersar o ato que se encaminhava para o final. Dois homens que passavam pelo local e nem participavam do ato foram atingidos e perderam um olho cada.

A vereadora Liana Cirne (PT) se aproximou de uma viatura para dialogar com os policiais e tentar impedir uma confusão e foi atingida com spray de pimenta nos olhos. O governador Paulo Câmara (PSB) afastou o comandante da PM e os policiais envolvidos na operação e mandou abrir uma investigação.

O presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, publicou um vídeo no YouTube exigindo do governador apuração sobre esse ato “de extrema violência” e punição dos culpados. O Coletivo Nacional das Mulheres da CUT também divulgou nota exigindo punição exemplar contra os agressores da parlamentar petista. Nada se justifica

Mais uma vez o Sindmetal-PE reitera que é contra qualquer tipo de violência e acredita que a liberdade é um dos pilares que sustentam a democracia. Repudiamos a truculência dos PMs, uma vez que os movimentos sindicais e sociais já foram vítimas da sanha policial em outros momentos de manifestações. A violência do Batalhão de Choque é uma ameaça ao Estado Democrático de Direito do País, governando por um presidente incompetente e genocida.

EXIGMOS JUSTIÇA para Daniel Campelo da Silva, Jonas Correia de França e Liana Cirne, agredidos de forma covarde pelos soldados do Batalhão de Choque.

#juntossoosmaisfortes

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