Estaleiro Atlântico Sul entra com pedido de recuperação judicial
Desde junho do ano passado, quando realizou a última entrega, o Estaleiro Atlântico Sul suspendeu suas atividades, apesar de não admitir o encerramento das operações
Estaleiro Atlântico Sul atribui a sua atual situação à crise econômica e, em particular, à crise do setor naval Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) protocolou na tarde da ultima quinta-feira (30), na 1ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca, um pedido de recuperação judicial num valor de R$ 2,2 bilhões. A empresa é controlada pelos grupos Queiroz Galvão e Camargo Corrêa.
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“A real preocupação do SINDMETAL-PE é referente aos trabalhadores ativos e os que estão com contrato suspenso no INSS, é se o EAS cumprirá com suas obrigações de pagar a todos, assim que forem indeferidos pelo INSS e se caso os trabalhadores que estão trabalhando forem desligado irão receber suas rescisões ou só vai ser pago pela RJ – Recuperação Judicial” comentou o presidente do Sindmetal-PE, Henrique Gomes.
Na última Sexta-feira (31/01) a Gestão do EAS junto com o Presidente do SINDMETAL-PE Henrique Gomes e o secretário do jurídico André Campos, fizeram uma reunião, para esclarecer como proceder caso haja algumas demissões e sobre a volta dos trabalhadores do INSS. A diretora do EAS Tanielle, formalizou depois de alguns debates, que existe uns valores ativos perante a empresa para dá prioridade aos pagamentos dos trabalhadores desligados e que nenhum será prejudicado e muito menos ser levado para ser pago no processo da RJ.
Henrique Gomes avaliou muito positiva a reunião, onde nesse momento a maior preocupação é de fato os trabalhadores que dedicaram suas vidas dentro da empresa e que já mais poderiam sair sem receber seus valores em uma RJ que poderiam passar mais de 4 anos para definir o pagamento.