Grito dos Excluídos reúne 5 mil pessoas no Recife

Com o tema “Por direitos e democracia a nossa luta é todo dia”, o Grito dos Excluídos reuniu cerca de 5 mil pessoas no Recife manhã desta quinta-feira 7 de setembro, Dia da Independência. Com muita música, participação e religiosidade, o ato se concentrou a partir das 9h na Praça da Democracia/ bairro do  Derby/  Recife, e saiu em caminhada a partir das 11h, cruzando a Avenida Agamenon Magalhães e passando depois pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guarrapaes e se encerrou com uma ciranda na Praça da Independência, bairro de Santo Antônio.

Militantes dos movimentos sociais e sindicais, além da Marcha das Mulheres, Cáritas, Pastorais Sociais da Igreja Católica, UNE, Levante Popular, Contestação, Movimento Sem Terra (MST), dos negros, estudantes, professores, parlamentares, GBT, entre outros grupos estiveram presente, no evento organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara, que reúne lideranças de diversas organizações católicas, protestantes e movimentos progressistas.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras reforçou a importância do ato para dar voz aos excluídos das políticas públicas "que estão sendo atingidos pelo governo ilegítimo" e criticou a privatização da Chesf. "É o mesmo que privatizar o rio São Francisco", ressaltou.

Por volta das 11h, os manifestantes saíram em caminhada em direção à avenida Conde da Boa Vista, usando faixas, cartazes, banners que abordaram temas como privatizações e reformas trabalhista e da Previdência. Três minitrios e um carro de som de apoio acompanharão o ato. “Este ano contamos com uma maior participação da sociedade. O contexto do País é bem complicado, mas as bandeiras de luta ficaram mais fortes e resistentes”, ressaltou a coordenadora do Grito, Sandra Gomes.

A freira Irmã Marlene Cavalcante foi à manifestação para expressar seu descontentamento com o momento atual do Brasil. “Quando mais a população se envolve em momentos como este, mais  estamos exigindo dos governantes que respeitem os direitos do povo”, assinalou

A importância de participar do Grito dos Excluídos diante de um cenário nacional foi destacada pelo secretário regional das Cáritas Brasileira, Angelo Zanré. “Esse é um momento em que se reúnem todas as categorias excluídas em um mesmo espaço e a Cáritas está junto a essas pessoas somando e buscando a reativação dos direitos que foram suprimidos por este governo”. 

Para o funcionário público João Gomes, o momento tem grande valor diante do cenário politico do Brasil. “Mais do que nunca temos que lutar contra os ataques e  retrocessos que estamos enfrentando, em relação à garantia dos diretos. É a história da ‘Casa Grande e Senzala’ que se repete, retirando direitos e conquitas”, frisou. Diante disso, entre um discurso e outro, os manifestantes gritaram "Fora Temer" e " Diretas Já". 

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CUT-PE • Publicado em: 11/09/2017 – 07:48 • Última modificação: 11/09/2017 – 08:07

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