Paralisações e atos acontecem em PE

Cerca de cinco mil pessoas saíram as ruas do Recife nesta segunda-feira (19), no Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência. Durante o dia diversas categorias paralisaram suas atividades, entre eles, bancários, professores, metalúrgicos e petroleiros. Além do Recife, cidades como Caruaru, Belo Jardim, São Bento do Uma, Recife e Petrolina tiveram paralisações.

Na capital, o ato se concentrou no Parque 13 de Maio e seguiu até a Agência Central da Previdência Social, na região central da cidade. A mobilização foi organizada pelo Fórum das Centrais Sindicais, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. Carlos Veras, presidente da CUT PE, destacou as mobilizações populares contra a reforma da previdência como as principais responsáveis pela sua paralisação no Congresso e apontou a continuidade das lutas, “com intervenção ou sem intervenção, com decreto ou sem decreto nós continuaremos nas ruas contra essa reforma criminosa”. 

Segundo Veras, deesde o início da manhã, teve ação no estado todo e paralisação de diversas categorias. "É preciso lembrar que a reforma da Previdência não está sendo votada, porque Temer não tem maioria. O povo está na rua, está pressionando os deputados nas suas bases eleitorais, e ele não tem os 308 votos. A intervenção no Rio de Janeiro é apenas uma desculpa para ele não votar. E, pode ter certeza, todas as vezes que anunciarem a votação da reforma da Previdência nós vamos parar o Brasil", adiantou Veras.

Valéria Silva, da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) afirmou que as mobilizações deste dia 19 são uma grande resposta do povo brasileiro a retirada de direitos, “a reforma da previdência é uma invenção do mercado para vender planos privados”.

A manifestação foi em direção à agência do INSS localizada na av. Dantas Barreto, bairro de Santo Antônio, também no Centro,  contra a reforma da Previdência e pediu a derrubada da Proposta de Emenda Constitucional que prevê aumento da idade mínima para a aposentadoria. Diante da agência, no início da noite, manifestante pichou a fachada onde se lê o nome INSS e foram fixados cartazes contra prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De lá, o ato se dispersou por volta das 18h30.

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