Trabalhadores da GRI e administrativo recusam a proposta do PLR
Numa decisão da maioria, dos funcionários do setor administrativo e os trabalhadores dos três turnos da empresa GRI rejeitaram a proposta do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Mostrando em votação na assembleia contrários à proposta apresentada pela empresa.
Agora, resta apenas aguardar a votação dos trabalhadores do turno da noite, uma vez que a maioria já se manifestou contra a proposta da GRI. A próxima assembleia será conduzida com o apoio de membros da diretoria sindical, que estarão ao lado dos trabalhadores. A mensagem é clara: a vontade dos trabalhadores será a força maior dessa luta.
Atualmente, a GRI oferece aos trabalhadores um pagamento de 5.200 reais. No entanto, levando em consideração os lucros milionários alcançados com o incansável esforço da classe metalúrgica, que se dedica mensalmente a gerar esses números expressivos, a postura unilateral da empresa tem sido evidente, priorizando apenas os seus próprios benefícios e esquecendo-se dos trabalhadores, os verdadeiros responsáveis por gerar a sua riqueza.
O Sindicato solicita que a GRI remunere os trabalhadores de forma justa, no valor de 7.500 reais, levando em conta o aumento na produção e o empenho dos profissionais que trabalham em prol dos lucros da empresa, sempre entregando produtos de qualidade. Vale ressaltar que a GRI possui 16 fábricas industriais de componentes para energia eólica em 8 países.
Ignorando os alertas do sindicato e demonstrando um claro interesse próprio, a GRI propôs um valor de apenas 6.000 reais aos trabalhadores, usando termos ditatoriais como “não daremos um centavo a mais”. Indignado com a postura da diretoria da empresa durante a assembleia-geral, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Henrique Gomes, declarou: “Não vamos parar! Continuaremos dialogando, para chegarmos no valor que atenda as expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras”.
