Sindmetal-PE busca audiência com Banco Central devido ao impacto da taxa de juros.
No atual cenário econômico do Brasil, a taxa de juros praticada pelo Banco Central tem despertado preocupações em diversos setores da sociedade. O Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, representando os trabalhadores do setor, decidiu agir e solicitou uma audiência com o Banco Central para discutir os impactos dessa política monetária nas atividades econômicas e, consequentemente, nos empregos.
A alta taxa de juros implementada pelo COPOM, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, inviabiliza o desenvolvimento do país e, segundo o sindicato, condenado a população à miséria. Com uma taxa de 13,75% ao ano, a política monetária atual tem impactos diretos na vida dos brasileiros e brasileiras, limitando o poder de compra, estagnando a economia e dificultando a geração de empregos.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco destaca a importância de estabelecer um diálogo com o Banco Central para expressar suas preocupações e solicitar uma revisão da atual política de juros. A redução da taxa de juros permitiria um aumento do poder de compra dos consumidores, estimularia a atividade econômica e contribuiria para a geração de empregos e ressalta que, nos governos populares iniciados com o presidente Lula em 2003, o Brasil experimentou um crescimento econômico e social significativo, alcançando a 6ª posição entre as principais economias do mundo. No entanto, as duas recentes administrações de Temer e Bolsonaro levaram o país a cair para a 13ª posição global.
O último governo brasileiro deixou 15 milhões de trabalhadores desempregados, um recorde negativo conforme as estatísticas anuais do IBGE. Além disso, a inflação subiu para ficar entre as mais altas do mundo, o que impactou o poder de compra do salário-mínimo dos trabalhadores. Essa situação levou ao retorno da fome e ao endividamento dos brasileiros. Portanto, há um entendimento e compreensão de que é necessário mudar esse quadro de calamidades e fortalecer a nova política econômica do governo, a fim de reduzir a taxa de juros para o mínimo possível. O governo anterior remunerava os especuladores do mercado financeiro em detrimento dos investidores da produção, produtividade e empregos qualificados. A continuidade de uma política que não foi eleita e que elevou os juros à taxa mais alta do mundo é vista como um obstáculo para o desenvolvimento econômico do país.
A luta em prol da redução da taxa de juros é vista como uma medida necessária para impulsionar o setor metalúrgico e garantir um ambiente econômico mais favorável ao desenvolvimento do país na totalidade. O Sindicato espera que, por meio do diálogo com o Banco Central, seja possível alcançar uma política monetária que promova a estabilidade e o crescimento econômico, melhorando as condições de vida da população brasileira e fortalecendo o mercado de trabalho e enfatizamos que a redução da taxa de juros teria um impacto positivo direto nos trabalhadores do setor, que têm sido duramente afetados pela atual política monetária. Com taxas de juros elevadas, as empresas enfrentam dificuldades para obter empréstimos e investir em novos projetos, o que acaba impactando diretamente na geração de empregos e na manutenção dos postos de trabalho existentes.
Além disso, os altos juros limitam o poder de compra dos consumidores, reduzindo a demanda por produtos e serviços e afetando negativamente o desempenho das indústrias. Com a diminuição do consumo, muitas empresas têm enfrentado dificuldades financeiras e precisam reduzir sua produção, o que pode levar a demissões em larga escala e ressaltamos que a situação econômica atual contrasta com os avanços alcançados durante os governos populares, que priorizaram políticas de inclusão social e desenvolvimento econômico. Durante esse período, o Brasil experimentou um aumento significativo do poder de compra da população, redução da desigualdade social e um crescimento econômico sólido.
No entanto, nos últimos anos, as políticas adotadas pelos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro levaram a um retrocesso nesses indicadores, com aumento do desemprego, queda da renda dos trabalhadores e uma economia estagnada. O sindicato argumenta que a elevada taxa de juros é uma das principais responsáveis por essa situação, pois dificulta a retomada do crescimento econômico e a criação de novos postos de trabalho e diante desse cenário, o esperamos que a audiência com o Banco Central seja uma oportunidade para sensibilizar as autoridades sobre a urgência de reduzir a taxa de juros. E compreendemos que devesse encontrar um equilíbrio entre a estabilidade monetária e o estímulo ao desenvolvimento econômico, a fim de garantir melhores condições de vida para os trabalhadores e impulsionar a economia do país.
Lutaremos juntos por uma política monetária mais favorável ao crescimento econômico e à geração de empregos como um passo essencial para reverter o quadro de desemprego e estagnação econômica que enfrentamos atualmente no Brasil esperamos que o Banco Central esteja disposto a ouvir nossas preocupações onde possamos junto ao Senado Federal e o governo Lula, trabalharmos em conjunto para promover as mudanças necessárias na política de juros, visando o bem-estar dos trabalhadores e o desenvolvimento sustentável do país.